segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Eu Fui: SOAD na Chácara do Jockey, SP

E isso sim é que eu chamo de aniversário perfeito: nada de eleições no dia seguinte e um dos melhores shows da minha vida: SOAD!


A dor de garganta e a dor de ouvido provocadas pela minha gripe anual, que resolveu aparecer no momento mais inoportuno possível, não conseguiram estragar a noite. Nem mesmo a garoa maligna que começou a cair pouco antes do show, ameaçando transformar minha gripe em pneumonia e o local num lamaçal, conseguiu arruinar o evento. E que bom que fiquei na dúvida se comprava ou não o ingresso para o Rock in Rio quando anunciaram o SOAD! Demorei para decidir e os ingressos acabaram se esgotando. E pela primeira vez na vida isso não me deixou chateada, já que logo anunciaram o show dos caras em SP. Muito melhor, né? Mais perto, mais barato (quer dizer, menos caro) e sem ter que aguentar bandas nada a ver. Simples e direto.


E foi realmente perfeito! O show começou na hora, um fato raro de se ver. A banda abriu com a sensacional “Prison Song” e foi desfilando hit após hit, cobrindo todo o álbum “Toxicity” e incluindo também as canções essenciais dos outros quatro discos. Fazia tempo que eu não ia a um show em que as pessoas cantavam e pulavam o tempo todo, mesmo as que estavam lá atrás. E a banda não dava descanso! Nada de blábláblá entre as músicas, nem troca de instrumentos, nem pausa para o vocalista se recuperar com o clássico coro da plateia. Porrada atrás de porrada. Uma hora e quarenta e cinco minutos de puro delírio. Nem teve como pedir bis, pois os caras já tinham tocado praticamente tudo e arremessado palhetas e pratos de bateria pra galera. Mas nem precisava... A espera de anos com certeza valeu a pena.

E fica a dica para estrelinhas pop/rockstar que se acham o centro do universo: pop/rockstar de verdade não precisa fazer o público esperar por horas para mostrar seu poder sobre os fãs, não precisa fazer troca de instrumentos a cada música para ser legal, não precisa ficar horas tagarelando sem parar porque acha que é divertido, não precisa fazer versões tão distorcidas das canções pensando que isso é oferecer uma boa experiência para a plateia... basta respeitar os fãs começando o show no horário e se entregar de corpo e alma à execução das músicas.

Fotos da Folha

2 comentários:

Luks Vieira disse...

Realmente, além de proporcionar um verdadeiro show, a banda foi um posso de humildade e respeito ao publico...
Att.,
Luks

Hannah disse...

Amei o show!!! Pulei muito, voltei pra casa rouca! Gritei até nao poder mais!

E as dancinhas do vocalista?? Pena q no dia seguinte eles tocaram no RIR, então o show foi curto pq tinham q desmontar o palco.