sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

2 em 1: Amigo Secreto e Primeiro Sorteio do Blog

Oi, gentes!

Este é provavelmente meu último post de 2011, então vai ser no estilo 2 em 1.

Primeiro, o que ganhei de amigo secreto:

Simplesmente perfeito!

Em seguida, parte da última comprinha do ano no Submarino:

Não, eu não endoidei de vez. Apenas aproveitei o precinho camarada e comprei dois exemplares do mesmo livro porque 1 é meu e o outro decidi sortear. Como podem ver, o meu já tem até marcadores colados, pois comecei a ler ontem. O outro está lacradinho e vai para 1 felizardo participante do Primeiro Sorteio do Blog!

Preparados?

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O melhor (e o pior) de 2011

Livros:

Outro dia li não sei onde (sorry!) que às vezes gostamos tanto de um livro ou filme que temos ciúme de compartilhá-lo com outras pessoas. Acho que não foi bem o ciúme que me impediu de compartilhar minhas observações sobre "A menina que roubava livros" (o melhor livro que li em 2011) e sobre “Pequena Abelha”. No primeiro caso, fiquei tão encantada com a forma em que o livro foi escrito, com as imagens e jogos de palavras que, ao ler, ficava tentando imaginar como seria o livro original. Descolei uma cópia em inglês e decidi fazer uma comparação, mas ainda não executei. Prometo que em 2012 coloco isso em prática! Já meu livro da "Pequena Abelha" está todo colorido, cheio de post-its marcando os trechos que mais gostei, mas não consigo decidir o que usar, pois quero manter a aura de segredo da sinopse original. Quanto ao “Travessuras da Menina Má” foi o segundo livro que li de Vargas Llosa e rolou uma identificação total com Ricardito. Desse, pelo menos, eu fiz a resenha...

A decepção literária foi

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Série: Bag of Bones

Olá, pessoas!

Como foram de Natal?
Preparados para a virada?

Eu estou aproveitando minha semana de ócio total para realmente fazer nada. Num dos meus passeios pela internet, dei de cara com a minissérie "Bag of Bones". Para quem não sabe, é mais uma história inspirada na obra de Stephen King. Então já viu... É suspense? Sim. É adaptado dos livros do Stephen King? Sim. Tem um cartaz poderoso? Sim. Tive que assistir.


Sinopse: Baseada no livro de mesmo nome de Stephen King, Bag of Bones conta a história de Mike Nooman
(Pierce Brosnan),um famoso escritor que não consegue superar a perda de sua esposa, morta repentinamente em decorrência de um aneurisma enquanto estava nos primeiros meses de gravidez do primeiro filho do casal.O trauma causa uma espécie de bloqueio criativo em Nooman, que acaba passando os últimos quatro anos publicando apenas os manuscritos que escreveu antes da tragédia. Para piorar, ele é assombrado por estranhos sonhos que o guiam até a antiga casa de veraneio da família. Mas em vez de paz e consolo a paisagem bucólica da região esconde muitos problemas. Ele acaba conhecendo a pequena Kyra e sua mãe Mattie (Melissa George), uma jovem e bela viúva que luta contra o sogro tirano (William Schallert) pela guarda de sua filha, e resolve ajudá-las. Ao mesmo tempo ele precisa lidar com as constantes visitas de vários fantasmas, entre eles sua esposa, que tenta lhe entregar uma última mensagem, e de Sara Tidwell (Anika Noni Rose), uma cantora de blues cujo espírito ainda habita a casa. Na tentativa de entender o que está acontecendo com seu novo lar, Nooman começa a investigar sua história, chegando a surpreendentes e assustadoras revelações.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

E lá se vai mais um ano...

Oi, gente!

Esta semana está tão corrida que nem tive tempo de postar. Mas faz parte da loucura que antecede o fim de ano, né?
Enfim... aproveito para desejar a todos um ótimo fim de ano e um 2012 pleno de realizações.

Superbeijo,
Michelle

P.S.: Repararam que o blog agora tem twitter e Facebook? Ainda estão em construção, mas fiquem de olho que em breve teremos novidades por aqui.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

As Cidades Invisíveis (Ítalo Calvino)

“As Cidades Invisíveis” é uma das obras mais conhecidas de Calvino. São várias histórias narradas pelo famoso viajante Marco Polo ao imperador dos tártaros Kublai Khan. As cidades são divididas por temas: “as cidades e a memória”, “as cidades e o céu”, “as cidades e o desejo” etc e têm sempre nome de mulher. Isso é apenas um indício da sedução exercida pelas cidades, tornando impossível saber o que é real e o que é imaginário:

“Anastácia, cidade enganosa, tem um poder, que às vezes se diz maligno e outras vezes benigno: se você trabalha oito horas por dia como minerador de ágatas ônix crisóprasos, a fadiga que dá forma aos seus desejos toma dos desejos a sua fortuna, e você acha que está se divertindo em Anastácia quando não passa de seu escravo”.
(As cidades e os desejos - páginas 17-18)


Imagem de Nora Sturges
É apenas por meio da narração de Marco Polo que Kublai Khan conhece as cidades que fazem parte de seu reino. Marco Polo são os olhos do imperador desbravando novas terras. Mas, será mesmo que ele conheceu todos esses lugares? E se conheceu, será que eles seriam de fato como descritos?


A discussão sobre a existência e o aspecto das cidades é constante entre os dois personagens do livro.
Uma dessas passagens:

Imagem de Nora Sturges
“Kublai Khan percebera que as cidades de Marco Polo eram todas parecidas, como se a passagem de uma para a outra não envolvesse uma viagem, mas uma mera troca de elementos. Agora, para cada cidade que Marco lhe descrevia, a mente do Grande Khan partia por conta própria, e, desmontando a cidade pedaço por pedaço, ela a reconstruía de outra maneira, substituindo ingredientes, deslocando-os, invertendo-os.
Marco, entretanto, continuava a referir a sua viagem, mas o imperador deixara de escutá-lo, interrompendo-o:
- De agora em diante, vou descrever as cidades e você verificará se elas realmente existem e se são como eu as imaginei...”
(Parte 3 – página 45).


 Além disso, a poesia e o lirismo estão impregnados em trechos como este:

Valdrada, de Luthero Proscholdt
“Às vezes o espelho aumenta o valor das coisas, às vezes anula. Nem tudo o que parece valer acima do espelho resiste a si próprio refletido no espelho. As duas cidades gêmeas não são iguais, porque nada do que acontece em Valdrada é simétrico: para cada face ou gesto, há uma face ou gesto correspondente invertido ponto por ponto no espelho. As duas Valdradas vivem uma para a outra, olhando-se nos olhos continuamente, mas sem se amar”.
(As cidades e os olhos - página 56)

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Andria, de Luthero Proscholdt

Inspirados por Calvino, muitos artistas expressaram suas visões das cidades míticas no papel/tela. Alguns exemplos são Nora Sturges e Luthero Proscholdt, cujos trabalhos ilustram este post.

Uma coisa é certa: é impossível não deixar a imaginação rolar solta ao ler as descrições das cidades. Eu mesma me apaixonei por umas quatro ou cinco!

Créditos:
Imagens da Nora Sturges
Imagens de Luthero Proscholdt

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Rock and Roll Exposed: The Photography of Bob Gruen

Segunda assisti ao sensacional "Rock and Roll Exposed: The Photography of Bob Gruen". O documentário, originalmente dividido em partes, passou na íntegra na HBO Plus. Para quem não sabe, Bob Gruen é mundialmente conhecido por fotografar grandes artistas, shows e bastidores do mundo do rock. Com seu olhar apurado e sensibilidade marcante, ele registrou momentos históricos da música.

Algumas fotos clássicas:


O documentário mostra como ele ingressou nesse mundo, seu método de trabalho, seus ídolos. De acordo com vários entrevistados, Bob Gruen conseguiu eternizar momentos memoráveis sem ser invasivo, chato ou mandão. A naturalidade vista nas fotografias é real porque não eram poses ensaiadas e é algo que só se consegue quando se está totalmente à vontade na presença do fotógrafo.

No vídeo, além de diversas fotos, há entrevistas com Yoko Ono, Iggy Pop, Debbie Harry, Alice Cooper, Sean Lennon, Tommy Ramone, Billie Joe Armstrong do Green Day e muitos outros. Um dos pontos altos é quando Yoko Ono lembra da relação do fotógrafo com John Lennon, de quem ele era muito fã. Ver como o primeiro contato tímido que tiveram se transformou em amizade é muito bacana.

Bob Gruen fez uma exposição maravilhosa na FAAP aqui em São Paulo em 2007. Eu fui e posso afirmar que as fotos e os cenários montados eram incríveis. Inclusive, a exposição é mencionada no documentário e no site do Bob Gruen, onde também é possível ver outras fotos. Também dá para ver algumas fotos no hotsite da exposição da FAAP.

Dá para ver trechos do documentário AQUI e AQUI.
Quem quiser conferir na HBO, aqui está a lista com os horários de exibição.
Não percam!

Créditos:
Foto 1: Retirada do site Stupefaction
Foto 2: Sequência retirada do hotsite da FAAP
Foto 3: Retirada do site do Bob Gruen

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Leia o Livro, Veja o Filme: À Espera de um Milagre (The Green Mile) - Stephen King

Inicialmente lançado em seis fascículos nos Estados Unidos e depois reunidos como um romance completo, ainda são nítidos a divisão dos livretos e o miniclímax de cada um. No Brasil, o livro foi lançado primeiro como O Corredor da Morte, e só foi rebatizado quando lançaram o filme, em 1999.

Paul Edgecomb, ex-guarda penitenciário responsável pelos condenados à cadeira elétrica, “carinhosamente” chamada de Velha Fagulha, escreve suas memórias em um asilo. Ele relembra os dias que viveu em Cold Mountain cuidando dos presos que ocupavam celas do Bloco E, também conhecido como Corredor da Morte, O Último Quilômetro, O Quilômetro Verde ou Corredor Verde (o tal do Green Mile do título original), pois na referida prisão o temido corredor era de linóleo verde.

A vida de Paul e de seus companheiros de trabalho muda radicalmente com a chegada do prisioneiro John Coffey, um negro de mais de dois metros de altura acusado de matar e estuprar duas garotinhas. Apesar do seu tamanho descomunal e da grave acusação imposta a ele, Paul vê doçura em seu olhar e seus estranhos poderes são apenas mais indícios que levam Edgecomb a investigar melhor o que de fato aconteceu.

O toque sobrenatural de Stephen King só aparece lá pela metade do livro e, para mim, ficou claro de onde veio a ideia da fumaça preta usada em Supernatural para representar demônios saindo do corpo de alguém. O filme é bem fiel ao livro, com uma ou outra adaptação que não comprometem o enredo.

Outro personagem que merece destaque é o Sr. Guizos, o rato que aparece em Cold Mountain e passa a morar na cela de um dos detentos. Muito além de servir como um bichinho de estimação e de diversão para os guardas, ele tem um papel crucial na história e seu destino está intimamente ligado ao de Edgecomb.

Não tem como não se emocionar com esta história, que mostra com sensibilidade e um toque de magia o quanto as aparências enganam e o quão devastadores podem ser os preconceitos. Imperdível!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Convite / Divulgação: Gatos Sortudos

Oi, pessoal!

Hoje vim fazer um convite / divulgação do lançamento do livro "Gatos Sortudos" de Juliana Bussab e Susan Yamamoto. Para quem não conhece, as meninas são as fundadoras do Adote um Gatinho, uma das ONGs mais respeitadas do Brasil quando se fala de resgate, tratamento e adoção de animais. No livro, elas contam um pouco da história do AUG, de casos de resgatinhos e muito mais.

No próximo sábado, elas estarão promovendo o livro na Livraria da Vila, no Shopping Higienópolis, das 15:00 às 19:00. E, como é lançamento, ainda tem mimos: Quem comprar o livro lá no sábado ganha uma cartela de adesivos com os personagens e ainda um ratinho de brinquedo para o seu gato se divertir pela casa enquanto você lê o livro! Legal, né?

Quem não puder ir ou não for de São Paulo não precisa ficar triste. As meninas não esqueceram de ninguém. Dá para comprar o livro na pré-venda até sábado no site da Livraria Cultura. O link está AQUI. Mas a promoção é só até sábado, tá?



Então corra! Compre o seu e ajude a divulgar esse trabalho tão bonito. Não é fã de gatos? Não tem problema. Tenho certeza que você tem alguma prima, tia, irmã, amiga, namorada que adoraria ganhar um livro desses. Ainda mais nessa época de fim de ano, com os presentes de amigo secreto e tudo mais. Não tem como errar!

Beijo a todos!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Por aí: Centro de São Paulo

Sábado retrasado eu precisava ir ao centro e, aproveitando que estava um dia lindo, que devolveram minha câmera e que eu tinha companhia, carreguei as pilhas, peguei minha bolsinha tira-colo e fui. Eu adoro andar pelo centro e observar aqueles prédios antigos. Pena que grande parte deles não receba o tratamento devido. Mas aqui vão algumas fotinhos:

Sede da Prefeitura
O Edifício Matarazzo, também conhecido como Palácio do Anhangabaú, é a sede da prefeitura da cidade de São Paulo desde 2004, quando esta se transferiu do Palácio das Indústrias. Pertencia anteriormente ao Banco do Estado de São Paulo (Banespa), daí seu apelido de "Banespinha". Por sediar a prefeitura, também é conhecido por Paço Municipal. Trabalhar no centro significa pelo menos uma vez por semana ter que atravessar alguma manifestação em frente ao prédio da prefeitura.

Shopping Light vestido para o Natal
Popularmente conhecido como Shopping Light (seu nome oficial é Prédio Alexandre Mackenzie), o edifício tem esse nome porque foi construído no antigo prédio da empresa Light de energia elétrica, junto ao Viaduto do Chá, ao lado do Vale do Anhangabaú e em frente a Praça Ramos de Azevedo e ao Teatro Municipal de São Paulo. Como shopping fica a desejar, mas vale a visita pela arquitetura. A praça de alimentação é um local superdisputado no horário do almoço por quem trabalha para aquelas bandas. Aos fins de semana é bem tranquilo. Recentemente inaugurou uma loja de fábrica da Nike lá. Recomendo para quem quer comprar tênis e roupas esportivas a um preço realmente de fábrica.

Vale do Anhangabaú visto do Viaduto do Chá
O Vale do Anhangabaú é um espaço público caracterizado como praça, onde tradicionalmente organizam-se manifestações públicas, comícios políticos e apresentações de espetáculos populares. Não se sabe ao certo quando o Vale do Anhangabaú foi ocupado, mas há registros que apontam que, em 1751, o governo já estava preocupado com um vale aberto por Tomé de Castro na região entre o Rio Anhangabaú e um lugar onde se tratava a água chamado "Nhagabaí". Até 1822 a região não era mais que uma chácara pertencente ao Barão de Itapetininga (e, depois, à Baronesa de Itu), onde se vendia agrião e chá. Lá, os moradores precisavam atravessar a Ponte do Lorena para chegar do outro lado do morro, dividido pelo rio.

Por isso, em 1877 começou a urbanização da área, com a idealização do Viaduto do Chá — que só viria a ser inaugurado em 1892. O vale já passou por diversas revitalizações e vira e mexe a prefeitura lança algum concurso que deixa os urbanistas em polvorosa, em geral elaborando projetos que são lindos no papel, mas que se mostram inviáveis na vida real. O mais recente foi um em que o arquiteto (ou será urbanista? tem diferença?) quer transformar o vale em uma grande praça, para isso eliminando o Terminal Bandeira de ônibus que fica por ali. Numa cidade com trânsito caótico como São Paulo, em que milhões de pessoas dependem do transporte público que seja de fácil acesso, é inacreditável como tem gente mais preocupada com visual do que com praticidade.


Theatro Municipal em 3 Ângulos (clica que aumenta!)
 O Theatro Municipal de São Paulo nasceu embalando os sonhos de uma cidade que crescia com a indústria e o café e que nada queria dever aos grandes centros culturais do mundo no início do Século XX. Como em 1898 a cidade perdera para um incêndio o Teatro São José, palco das suas principais manifestações artísticas, tornava-se imperativo construir um espaço à altura das grandes companhias estrangeiras. O arquiteto Ramos de Azevedo e os italianos Cláudio Rossi e Domiziano Rossi iniciaram a construção em 1903 e, em 12 de Setembro de 1911, o Theatro Municipal foi aberto ante de uma multidão de 20 mil pessoas, que se acotovelava às suas portas. São Paulo se integrava, então, ao roteiro internacional dos grandes espetáculos.

Duas grandes obras marcaram as mudanças e renovações no Theatro: a primeira, em 1954, criou novos pavimentos para ampliar os camarins, reduziu os camarotes e instalou o órgão G. Tamburini; a segunda, de 1986 a 1991, restaurou o prédio e implementou estruturas e equipamentos mais modernos. Para celebrar o Centenário, em 12 de Setembro de 2011, o Theatro Municipal de São Paulo sofreu a terceira obra, esta bem mais complexa que as demais, por restaurar todo o edifício e modernizar o palco. Para tal, as fachadas e a ala nobre foram restauradas, 14.262 vidros que compõem os conjuntos de vitrais recuperados, as pinturas decorativas resgatadas com base em fotos antigas e o palco foi equipado com os mais modernos mecanismos cênicos.

Essa última obra demorou anos. Ainda não fui ao teatro depois da reforma, mas espero que tenham trocado as cadeiras. Eram muito desconfortáveis e o espaço entre as filas era ridiculamente pequeno. Eu, do alto dos meus um metro e meio, batia o joelho na cadeira da frente o tempo todo.


Fonte do Vale do Anhangabaú e Detalhes da Escadaria
Em 1922, São Paulo recebeu um conjunto de doze esculturas vindas da Itália em homenagem a Carlos Gomes (1836-1896). As figuras criadas por Luigi Brizzolara referiam-se às óperas do compositor, caso da Fosca reclinada sobre a escada. Instalado entre a Praça Ramos de Azevedo e o Anhangabaú, o lote incluía um chafariz, apelidado de Fonte dos Desejos depois que o prefeito Adhemar de Barros depositou ali, na década de 50, água da Fontana di Trevi, em Roma.

Essa parte do jardim das esculturas e fonte é linda. Acreditam que eu nunca tinha descido até lá? Uma pena que a fonte quase sempre está desligada e que não dá para ficar muito tempo ali curtindo. Infelizmente, tem muito desocupado vagando pelo vale. Então, fiz as fotos rapidinho e subi, no melhor esquema "um olho no peixe, outro no gato".
Galeria do Rock pela Entrada da Av. São João
Galeria do Rock é um centro de compras fundado em 1963, com o nome de Shopping Center Grandes Galerias. Conta com duas entradas: Rua 24 de Maio e Avenida São João e possui 450 estabelecimentos comerciais, com predominância para o comércio de produtos relacionados ao rock e outros estilos musicais. Lojas de Hip-Hop ficam no subsolo, Skate e produtos mais populares no térreo, Rock nos primeiro, segundo e terceiro andares e Silk Screen e estamparias em geral nos terceiro e quarto andares. Possui também salas de tatuagens.

O letreiro com o nome "Shopping Center Grandes Galerias" infelizmente foi removido na operação limpeza de fachada promovida pelo prefeito Kassab há alguns anos. Eu aprovo a limpeza de fachadas, mas acho que o letreiro da galeria era proporcional ao tamanho da fachada e que não precisava ter sido retirado. Além disso, nos últimos anos, a Galeria tornou-se mais um lugar para compra de roupas, calçados e acessórios do que um reduto de música. Dá para contar nos dedos as lojas de CDs e LPs. Uma pena. Em compensação, os estúdios de tatuagem se modernizaram e agora podem ser encontrados em todos os andares, não mais apenas no andar do Silk-screen. Os estúdios estão bem mais bonitos e convidativos. E o número de modelos de piercing então? Logo que começou a onda de colocação de piercings, havia praticamente 2 modelos: bolinha e argolinha. Agora é tanta coisa que fica difícil escolher. Sem contar os inúmeros alargadores. Tem uns tão absurdamente gigantes que eu poderia facilmente usar como pulseira...

E foi isso. Tem muito mais coisa legal para ver no centro, mas esse era meu caminho e por isso só fotografei esses marcos. Outro dia volto lá para um novo roteiro. Espero que tenham gostado.

Bjo!

Fontes: Wikipedia, Veja SP, Turismo SP

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Leia o Livro, Veja o Filme: Um Dia (One Day)

Sinopse:

15 de Julho de 1988. Emma e Dexter se conhecem na noite da festa de formatura. Amanhã eles seguirão caminhos diferentes. Mas onde estarão nesse mesmo dia um ano depois? E nos anos que se seguirem?

Dexter Mayhew e Emma Morley se conheceram em 1988. Ambos sabem que no dia seguinte, após a formatura na universidade, deverão trilhar caminhos diferentes. Mas, depois de apenas um dia juntos, não conseguem parar de pensar um no outro.

Os anos se passam e Dex e Em levam vidas isoladas – vidas muito diferentes daquelas que eles sonhavam ter. Porém, incapazes de esquecer o sentimento muito especial que os arrebatou naquela primeira noite, surge uma extraordinária relação entre os dois.

Ao longo dos vinte anos seguintes, flashes do relacionamento deles são narrados, um por ano, todos no mesmo dia: 15 de julho. Dexter e Emma enfrentam disputas e brigas, esperanças e oportunidades perdidas, risos e lágrimas. E, conforme o verdadeiro significado desse dia crucial é desvendado, eles precisam acertar contas com a essência do amor e da própria vida.

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Livro x Filme

Quando comecei a ler o livro, a primeira coisa que me veio à cabeça foi a música “Eduardo e Mônica” da Legião Urbana. Emma era a garota idealista que queria mudar o mundo. Inteligente, sensível, com autoconfiança zero. Dexter, por outro lado, era o cara perfeito para se odiar: convencido, filhinho-de-papai, mulherengo. E mesmo assim eles desenvolvem uma amizade de anos, com seus altos e baixos, momentos de atração e repulsa.

Achei bem interessante a ideia de acompanhar o relacionamento dos dois ao longo dos anos, tendo a data de Saint Swithin como marco, embora fosse meio óbvio (pelo menos para mim) desde o início o tipo de final que teria.

Gostei também da adaptação para o cinema. É claro que senti falta dos detalhes, das piadas e provocações entre o casal e tudo o mais, mas temos que lembrar que são mídias diferentes. Eu não conhecia o ator que interpreta Dexter (Jim Sturgess), ou, se conhecia, não lembro de ter visto outros filmes com ele. Já Anne Hathaway eu adoro. Acho linda de uma forma não-hollywoodiana e muito boa atriz.

Eu procuro sempre ler o livro antes de ver o filme, pois se assisto a adaptação cinematográfica primeiro, perco o interesse no livro. No caso de “Um Dia”, só comecei a ler o livro depois que anunciaram que a Anne Hathaway interpretaria Emma, então não tive a oportunidade de criar minha própria versão da personagem. Era ela o tempo todo na minha cabeça. OK, podem dizer, sou influenciável. Quanto ao meu Dexter, não tinha rosto. Sei lá, nunca imaginei uma pessoa específica enquanto lia. Minha maior decepção com escolha da atriz para interpretar personagem foi a Suki. Na minha versão ela era japonesa. Na verdade, ela era a Daniela Suzuki...hehe.

E vocês também são influenciáveis? Gostam de ler primeiro ou preferem assistir ao filme antes? Ou nada disso afeta suas escolhas?
Seja como for, recomendo tanto o livro quanto o filme.
Boa diversão!

PS.: Sinopse retirada do site oficial, que também tem guia de leitura, perfil dos personagens, ficha do ator e trailer do filme.